03/03/2020 MONTE CARMELO

A força da mulher empreendedora

A força da mulher empreendedora

Nessa semana que antecede o dia internacional das mulheres, comemorado no dia 8 de março, transcrevemos as palavras do senhor José César da Costa, presidente da CNDL Minas Gerais:

O empreendedorismo feminino vem passando por importantes transformações. As mulheres, que, ao longo dos anos, assumiram papéis cada vez mais significativos dentro das organizações, agora também se destacam como empreendedoras.

Das 212 start-ups do ranking 100 Open Startups 2019, 24 possuem algum sócio do sexo feminino. Dados de pesquisa conduzida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostram que o país tem aproximadamente 24 milhões de mulheres empreendedoras.

Não faltam exemplos de mulheres empreendedoras que, com sua força, transformaram a história de milhares de pessoas, como é o caso de Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, que transformou a loja fundada pelos tios em um dos maiores varejistas do país. Mais recentemente, a cofundadora do Nubank, Cristina Junqueira, lançou o Yes, She Codes, um programa de contratação de mulheres que trabalham com engenharia de software

Fomentar essa faceta realizadora no universo feminino é fundamental para que as mulheres possam aumentar seus rendimentos, gerar empregos, ter sustentabilidade no mercado e, sobretudo, ser independentes e protagonistas de suas vidas. Sabemos que o empreendedorismo é uma importante ferramenta de transformação profissional, econômica e social. Para as mulheres, ele pode representar uma alavanca para o empoderamento feminino.

Também não podemos deixar de lembrar os desafios enfrentados pelas mulheres no mercado de trabalho. A desigualdade entre gêneros existe e é responsável por impedir o desenvolvimento profissional de milhares de trabalhadoras.

Não bastasse essa barreira cultural, elas ainda têm que dedicar mais tempo aos cuidados da casa e com os filhos. Também têm mais dificuldade de acesso ao crédito, mesmo com taxas de inadimplência mais baixas.

É verdade que já vemos empresas investindo em programas de incentivo à ascensão feminina, assim como em campanhas contra assédios e preconceitos. As mudanças demográficas e sociais estão fazendo com que os varejistas reavaliem sua abordagem para formar equipes e culturas no local de trabalho.

Alguns dos maiores movimentos de diversidade e inclusão vêm de mulheres executivas do varejo. O novo consumidor ativo e engajado também está no mercado de trabalho e quer ser valorizado como profissional. Por isso, além de atender aos desejos do cliente externo, as organizações não podem se esquecer da demanda interna, dos seus funcionários. A questão da inclusão precisa permear os dois ambientes.

Para um país crescer e se desenvolver, é preciso que viabilize a realização dos sonhos da população. Para isso, é necessário que cada um de nós lutemos por uma sociedade mais igualitária entre homens e mulheres.

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Fonte: Cndl.org.br

Autor: José César Da Costa

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