22/08/2022 EMPREENDEDORISMO

Cinco dicas para pequenos e médios varejistas enfrentarem os desafios dos novos tempos

Cinco dicas para pequenos e médios varejistas enfrentarem os desafios dos novos tempos

Não é segredo que os dois últimos anos impactaram fortemente todos os âmbitos do comércio. Com o confinamento compulsório e as duras restrições na mobilidade, pequenos e médios varejistas foram especialmente atingidos.

 

Muitos, infelizmente, não tiveram condições de sustentar sua operação. Para os que mantiveram seu negócio, é urgente a necessidade de reinvenção para ampliar as vendas e se recuperar das perdas.

 

Elencamos aqui alguns dos principais desafios dos lojistas nestes novos tempos e algumas dicas rápidas de como driblá-los com foco, proatividade e persistência.

 

1. Integrar as operações do mundo off-line e online

A abordagem de vendas omnichannel é uma realidade irreversível no acelerado processo de digitalização da economia.

 

O lojista precisa investir na convergência entre loja física e canais digitais, de forma que consumidor e comerciante possam transitar em todas as interfaces de forma simultânea.

 

Por exemplo: ao consultar determinado produto na loja virtual (site e/ou aplicativo), o cliente pode verificar se ele está disponível na loja física e reservá-lo, para ter uma experiência mais próxima ou mesmo para retirada.

 

O contrário também é possível: o cliente pode gostar de um produto indisponível no tamanho desejado, mas o lojista verifica se há disponibilidade em outra loja para entrega online. O omnichannel ajuda a promover experiências de compra cada vez mais customizadas e a estreitar as relações entre o público e o varejista.

 

2. Investir nas redes sociais

Embora as vendas via site ou aplicativo sejam altamente recomendáveis, nem toda loja tem porte para aderir a essa tecnologia. Isso não significa que o pequeno e microempreendedor não deva investir no e-commerce via as redes sociais que conversam diretamente com seu target, por meio de postagens que encantem e estimulem o desejo de compra.

 

Para se ter uma ideia, os canais digitais respondem, atualmente, pela média de 54% da receita dos varejistas, segundo pesquisa recente do WhatsApp Pay, a ferramenta de transferência de dinheiro e pagamentos do WhatsApp.

 

3. Criar experiências ao consumidor

“Experiência” é a palavra da vez no mercado. O consumidor, hoje, não deseja apenas satisfazer uma necessidade, mas sim ser surpreendido, mimado, ter seus desejos antecipados.

 

Para isso, o varejista deve investir na associação entre o trabalho de TI e do marketing, com a criação de um bom banco de dados de sua clientela e uma leitura atenta do comportamento dos clientes nas mídias sociais. Por meio das informações específicas geradas, o varejista pode indicar produtos e serviços específicos e surpreender o cliente em datas especiais, como o seu aniversário, fidelizando-o pelo atendimento diferenciado.

 

4. Identificar e enfrentar a concorrência

Cada vez mais, o varejista precisa reconhecer seus concorrentes diretos e traçar o que ele pode oferecer como diferencial e valor agregado ao cliente.

 

A avaliação deve se concentrar especialmente em pontos como o mix de marcas e produtos, o preço ofertado, o relacionamento com os consumidores e o nível de presença digital. Importante também olhar para fora com o viés do consumidor, que costuma fechar a compra quando soluciona a equação entre bom preço e produto desejado.

 

5. Certifique-se ter bons produtos disponíveis e fluxo de caixa

De nada adianta acertar no varejo e errar no atacado. Todo lojista precisa ter fornecedores de qualidade e de confiança, que assegurem a boa logística da cadeia de suprimentos, o que chamamos de supply chain, dentro do prazo estipulado ao cliente.

 

Procurar parceiros-chave na negociação é a estratégia mais acertada para o varejista garantir produtos de qualidade a bom preço.

 

Crédito foto: FCDL/MG

 

Fonte: FCDL/MG

Autor: Consumidor Moderno

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